Pedidos de demissões no governo – o que representam?

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Na última semana, dois expoentes do governo federal pediram demissão. Um deles foi Salim Mattar, agora ex-secretário de Desestatização. A unidade a que ele pertencia, ligada ao Ministério da Economia, é a principal articuladora dos processos de privatização na esfera federal. Ele era um dos principais nomes a trabalhar para que a venda das empresas públicas fosse efetivada. A saída de Salim Mattar é sintomática.

 

Bastante alinhado ao governo, Mattar saiu com um discurso oficial de que não se adaptou ao ritmo das decisões na esfera governamental, já que é um fruto do meio privado. A afirmação não explica muito, na verdade. A questão é que o governo, no último mês, cada vez mais se alinhou ao chamado Centrão, grupo de políticos do Congresso Nacional, nem tanto à direita e nem à esquerda. Grande parte dos integrantes desse grupo defende que o governo não precisa ter um teto de gastos. Na prática, o que temos é a liberação do Executivo para gastar o quanto quiser.

 

Não observar o teto de gastos, na verdade, choca-se frontalmente com as intenções do ministro da Economia, Paulo Guedes. Por isso houve esse conflito interno no Ministério… A intenção do Executivo de não observar o teto de gastos atrapalhou os interesses do grupo privatista do governo, localizado principalmente na esfera de influência do Ministro da Economia.

 

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