No dia 22/06, os Correios anunciaram em comunicado interno, dirigido aos empregados, que a empresa pública obteve novo recorde de envios de encomendas. Foram postadas em uma semana 10,2 milhões de objetos postais desse tipo, superando a marca da Black Friday, de 9,5 milhões. Especificamente, no dia 14/06, entraram no fluxo postal 3 milhões de encomendas, a maior quantidade feita em um único dia em toda a história dos Correios. Esses números refletem o crescimento do comércio eletrônico no Brasil, sendo que, em junho, o Dia dos Namorados favoreceu o maior número de compras realizadas via Internet.
Considerando que os Correios são o principal operador logístico do País, os ventos para a estatal são muito favoráveis. Há inúmeros empreendedores Brasil afora que utilizam o serviço da estatal para a distribuição de produtos. O crescimento do e-commerce, associado às inúmeras medidas de revitalização, melhoria de processos e investimentos em equipamentos, veículos e infraestrutura, é apenas um dos fatores que coloca os Correios no rumo certo.
Na verdade, é preciso ter em mente que a empresa não depende de recursos do governo federal para se manter. Sustentável ela já é há tempos. Com os bons resultados que vem apresentando, inclusive de lucro de cerca de R$ 1,5 bilhão em 2020, haveria necessidade de vender a empresa?
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