Mais casos de privatização que deram errado…

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Nós já citamos aqui algumas situações em que a venda de empresas públicas, ou de processos de concessões, acabaram não saindo da forma como o poder público queria. Um caso é o da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae). Após o processo de venda da empresa, funcionários foram mandados embora e as tarifas cobradas subiram.

 

Outro episódio desastroso envolveu a empresa Linhas de Macapá Transmissora de Energia (LMTE). Um transformador em uma subestação da companhia privada, responsável pelo serviço de distribuição de energia elétrica no Amapá, queimou provocando um apagão de 22 dias no estado, deixando 800 mil pessoas sem energia nesse período.

 

Recentemente, aconteceram outros exemplos de má gestão em empresas privadas (antes públicas). A CEEE Distribuição, responsável pelo serviço de energia elétrica em Porto Alegre, deixou os moradores da cidade no escuro por quatro dias. E os canais de atendimento da empresa nesse período (e em outros momentos críticos anteriores) não respondiam a qualquer questionamento.

 

Já na Refinaria de Mataripe, antiga Landulpho Alves (Rlam), na Bahia, vendida pela Petrobras para a Acelen, a gasolina (advinhe…) subiu mais do que na Petrobras. O combustível custa 6,4% a mais do que a vendida pela estatal. No caso do diesel, a diferença é de 2,66%.

 

Esses exemplos mostram, mais uma vez, que o argumento de se privatizar tudo para garantir mais benefícios para a população é uma mentira. Esse tipo de processo precisa ser realizado com seriedade. São necessários estudo aprofundado e planejamento em cada caso, não iniciativas realizadas a toque de caixa. Lembrando que, em muitos casos, não há realmente a necessidade de se vender a empresa pública. Muitas delas, como é a situação dos Correios, prestam serviços à população que não serão continuados pela inciativa privada.

 

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